Archive for the ‘Agricultura’ Category

Hortas comunitárias (Torre de Moncorvo)

(imagem daqui)

Economia, produção local, consciencialização ambiental: uma excelente iniciativa da Câmara Municipal de Torre de Moncorvo.

“A medida vai beneficiar 150 famílias. As hortas serão criadas num terreno do município situado na Quinta da Fonte de Carvalho (…) “A cada munícipe interessado é atribuído gratuitamente um talhão de 30 a 50 metros quadrados onde pode dedicar-se à agricultura e cultivar verduras e legumes, árvores de fruto, plantas medicinais, aromáticas e condimentares”, explica o município.” (sacado daqui)

Desfolhada e Malhada Típica em Esposende

A Câmara Municipal de Esposende e o Grupo de Cantares e Dançares de S. Paio de Antas, em colaboração com os agrupamentos folclóricos do concelho, vão organizar uma Desfolhada e Malhada típica no próximo dia 17.

Esta actividade agrícola tradicional está aberta à comunidade em geral e terá início com a saída em cortejo dos elementos dos ranchos participantes, ao que se segue, sob cânticos, o “virar do carro”, a desfolhada, na esperança de encontrar o milho-rei, bem como o malho das espigas, uma merenda colectiva e as rusgas ao som das tocatas dos grupos folclóricos.

Neste dia, às 15h00, no mesmo local, realizar-se-ão jogos tradicionais e venda de produtos locais.

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Olivicultores transmontanos esperam um «ano regular»

Os olivicultores transmontanos esperam que a campanha que se aproxima corresponda a um ano médio com uma colheita de 90 milhões de quilos de azeite, embora as previsões estejam ainda dependentes dos imprevistos do tempo.

«Contamos com um ano regular, ou seja, uma produção sem grandes oscilações», disse hoje à Lusa António Branco, presidente da Associação de Olivicultores de Trás-os-Montes (AOTAD).
O azeite é a segunda produção com maior peso na economia transmontana, a seguir ao vinho, movimentando anualmente cerca de 27 milhões de euros.

O sector tem sido afectado, nos últimos anos, por intempéries, nomeadamente as geadas de 2007 que queimaram milhares de árvores, e que têm contribuído para que num ano regular a produção ronde os 90 milhões de quilos, quando podia atingir os 120 milhões em condições favoráveis, segundo contas da associação.

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Agricultura em queda: Cereais e vinho são principais vítimas

Desde 2006 que a agricultura em Portugal não mostra sinais de recuperação e este ano está a piorar o cenário.

Segundo o relatório do Instituto Nacional de Estatística (INE) publicado ontem, a produção de cereais em Portugal foi a mais baixa de que há registo, com apenas 175 toneladas, uma quebra de 25% face ao ano passado, já ele um ano mau.

Os números preocupantes da produção agrícola não ficam contudo pelos cereais. Segundo o INE, a produção agrícola na sua esmagadora maioria está a baixar, em alguns casos a estagnar e só em casos muito pontuais a aumentar.

Se em 2010 a baixa produção dos cereais, que não chegava às 230 toneladas, foi explicado pela alta temperatura do mês de Julho e por este ter sido considerado o mês mais seco dos últimos 24 anos, este ano a produção de cereais atingiu um mínimo histórico, explicado desta vez por um Julho com temperaturas ligeiramente abaixo das normais, pela ausência de chuvas e pelo forte vento.

O aumento dos níveis de evapotranspiração levaram a uma diminuição da eficiência da rega, obrigando ao aumento da sua frequência. Assim sendo, as produções dos cereais confirmam as fracas expectativas previstas ao longo da campanha, com quebras face a 2010 que atingem 25% no trigo mole, trigo duro, triticale e cevada, e os 20% na aveia.

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Reflectir para acautelar o futuro (Açores)

Agricultura e pecuária açoriana (imagem daqui)

Nos Açores, os políticos e os académicos estão a juntar-se para agir antes que alterações climáticas provoquem danos na agricultura e na economia locais.

“Podemos estar a assistir à transição para um incremento de um clima mediterrânico, que se caracteriza por menos chuva no verão, por exemplo, o que se pode acentuar na próxima década”, afirmou o investigador, acrescentando, no entanto, que “isto não é uma previsão mas um cenário”, realçou (…) Eduardo Brito Azevedo.
(…) “o clima que caracterizava o arquipélago dos Açores, com chuvas mais regulares por períodos mais pequenos de pluviosidade, pode estar em causa no futuro com chuvas mais dispersas no tempo, por períodos e intensidade mais longa”.
(..)

Por seu lado, o deputado regional do PSD/Açores António Ventura frisou que “sem água não é possível sustentar a agricultura”, defendendo “a implementação de medidas que ajustem a actividade agrícola à imponderabilidade do clima”.
(…)
“Como solução, defendemos uma aproximação da política à investigação e experimentação para encontrar novas espécies de cultivo de milho ou gramíneas e leguminosas que constituam pastagens mais resistentes à ausência de precipitação”, afirmou.
(…)
Para António Ventura, estas medidas permitiriam “evitar o grande perigo que é a dependência alimentar animal e, por consequência, humana”, procurando por isso “basear a alimentação na produção local”. (sacado daqui)

Agrival em Penafiel

Entre os dias 20 a 28 de Agosto, o Pavilhão de Feiras e Exposições de Penafiel recebe a 32ª Feira Agrícola do Vale do Sousa, considerada a maior feira Agrícola do Norte e Centro do País.

Em conferência de imprensa, Adolfo Amílcar, vereador das Feiras e Actividades Económicas na Câmara Municipal de Penafiel, destacou que esta feira “é auto-sustentável em termos financeiros, desde os últimos seis anos e a sua acção gera cerca de 4 milhões de euros de negócios”. Factores de mostram a sua importância a nível regional e nacional.

Durante os oito dias, a Agrival junta 300 expositores. Mais teria, não fosse o limite do espaço. Produção agrícola, gastronomia, maquinarias, gado, artesanato, moda, serviços e novas tecnologias, de tudo um pouco se pode encontrar neste certame.

À semelhança dos anos anteriores, o programa é variado e divide-se por dias temáticos. Cada dia é dedicado a um concelho da região, incluindo a Galiza. Na 10ª Mostra Nacional de Gastronomia, os visitantes podem apreciar pratos típicos de Trás-os-Montes ao Algarve.

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Olivicultura biológica (Figueira de Castelo Rodrigo)

imagem CM Figueira Castelo Rodrigo

“A Casa da Cultura de Figueira de Castelo Rodrigo vai receber, nos dias 9 e 10 de setembro, as II Jornadas Nacionais de Olivicultura Biológica, subordinadas ao tema “Olival: Bens e Serviços do Ecossistema”. A organização é da responsabilidade da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), em conjunto com a Associação de Agricultores para a Produção Integrada de Frutos de Montanha (AAPIM), Instituto de Ciências Agrárias e Ambientais Mediterrânicas/Universidade de Évora (ICAM/UE), Centro de Investigação de Montanha/Escola Superior Agrária de Bragança (CIMO/ESAB), Associação de Produtores de Azeite da Beira Interior (APABI) e Associação Transumância e Natureza (ATN), apoiadas pela Câmara Municipal de Figueira.

Estas jornadas pretendem promover a olivicultura biológica, “tipo de cultura que não usa fertilizantes químicos, nem pesticidas, logo é um género de agricultura que presta serviço ambiental e não prejudica a saúde, apesar de a produtividade ser menor”.
(sacado daqui)

FACIG – Feira Agrícola, Comercial e Industrial de Góis

A 19ª FACIG – Feira Agrícola, Comercial e Industrial de Góis – começa a 11 de Agosto. As festas do município de Góis vão contar com actuações de André Sardet e José Cid, e com actuações de vários ranchos e grupos folclóricos.

A FACIG 2011 vai ser preenchida com o final do concurso “Canta Comigo”, promovido pela Revista C, e com várias provas desportivas. Estas são apenas algumas das actividades que podem ser encontradas na feira de Góis, que só termina a 15 de Agosto.

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Procura-se investidor para produzir azeite milenário (Serpa)

imagem daqui

“Olivais antigos estão a desaparecer para dar lugar a novas plantações em regime intensivo. Apoios do Estado não os abrangem por não atingirem a densidade mínima por hectare.”

Infelizmente, falta “pedalada económica” ao professor reformado e agricultur que é proprietário deste fenómeno simultaneamente natural, ambiental e económico. (clique em “ler mais” para continuar)


“Dá gosto ver estas árvores com muitos séculos”, diz Ferreira Fernandes, professor reformado e agricultor, orgulhoso do seu feito: recuperou um conjunto de oliveiras, dispersas por 15 hectares, com um diâmetro de caule ressequido que, nalguns casos, ultrapassa os 8,5 metros.

O problema de Ferreira Fernandes é que a densidade deste olival (número de árvores por hectare) é tão pequena que não é reconhecida pela legislação em vigor para poder beneficiar dos apoios à manutenção das explorações olivícolas – isto apesar de se tratar de um olival que, “mais do que tradicional, é monumental”. Sem querer especular, diz ser proprietário, no meio de centenas de árvores muito antigas, de umas sete dezenas com “muitos séculos” e de algumas com “mais de mil anos”.
(…)
O ideal, explica, seria a criação de um azeite de quinta, tal como já acontece na região espanhola da Andaluzia, onde há cooperativas a embalar a produção com o rótulo de centenário ou milenário, para o colocar em nichos de mercado muito exigentes. Trata-se, afinal, de azeite proveniente de árvores que terão sido plantadas por romanos ou gregos.

“Mas eu não tenho pedalada económica” para uma iniciativa semelhante, reconhece o proprietário do olival que diz ser “provavelmente” o mais antigo do mundo, excluindo, portanto, a existência de espécies isoladas mais antigas.

Antes de iniciar o processo de recuperação das árvores seculares, Ferreira Fernandes nunca tinha ultrapassado as 20 toneladas de azeitona numa colheita. Depois de o ter renovado – tratando as copas de maneira a ficarem mais próximas do chão, tendo em vista o seu varejamento mecânico -, “nunca mais ficaram abaixo das 30 toneladas”. Em 2010 atingiu as 84 toneladas, mas as árvores “cansaram-se” com um tal volume de produção e, no ano seguinte, observou-se “um efeito depressivo” e de redução na quantidade produzida, ficando pelas 34 toneladas.

Em Serpa, diz Ferreira Fernandes, “há muitos olivais antigos, que mereciam um pouco mais de atenção”. Se não houver apoio ou não for estabelecido um programa para a sua preservação, “o mais certo é serem abandonados ou substituídos por olivais modernos”, avisa, acalentando a esperança de que os seus descendentes ou futuros proprietários “não destruam” um olival que é contemporâneo ou até anterior à nacionalidade portuguesa, e que conseguiu chegar aos dias de hoje.”
(sacado daqui)

Feira de Arte, Artesanato, Agricultura e Recreio de Moncarapacho

De 4 a 7 de Agosto realiza-se a 21ª edição da FARM que, pelo segundo ano consecutivo, terá lugar no recinto da Escola E.B. 2.3 Dr. António João Eusébio em Moncarapacho.

Como em anos anteriores, a organização está a cargo do Lusitano Ginásio Clube Moncarapachense e da Fesnima (Empresa Pública de Animação de Olhão).

Sempre com o objectivo de proporcionar aos seus visitantes agradáveis momentos de lazer, boas oportunidades de negócio ou simplesmente o poderem desfrutar de um ambiente acolhedor e familiar, o evento oferece este ano um programa variado e aliciante, contando com cerca de 100 expositores e artesão trabalhando ao vivo.

Também não vai faltar a gastronomia algarvia (mariscos, xarém com conquilhas, cataplanas), alentejana (migas com carne porco preto, ensopado borrego, presunto, chouriço, queijos) e ainda a tradicional doçaria regional.

No espaço “Alengarb”, todos os dias haverá provas de vinhos de quintas algarvias e degustação de produtos regionais: compotas, mel, licores, azeite, flor de sal.

Neste espaço a apresentação e decantação dos vinhos serão realizadas pelo Escanção-Mor da Confraria dos Enófilos e Gastrónomos do Algarve, Hermínio Rebelo.

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