É já nos próximos dias 9, 10 e 11 de Setembro que regressa o Festival de Estátuas Vivas de Tomar.
Depois da primeira edição ter atraído à cidade, o ano passado, cerca de 100 mil pessoas, a organização elevou a fasquia propondo-se contar ainda mais e melhor a História de Portugal e de Tomar através desta arte de rua. Assim, este ano, 37 estátuas vivas, entre as quais os mais antigos homens-estátua de Barcelona e de Madrid, vão apresentar 18 quadros históricos De Viriato ao 25 de Abril.
Nas ruas e jardins de Tomar, mas também no mais imponente dos seus monumentos, vão poder contemplar-se quadros da História nacional e local, representados nas performances dos melhores artistas da quietude. O Milagre das Rosas, o Regicídio ou o 25 de Abril são alguns dos exemplos, mas também poderemos cruzar-nos com uma amena tertúlia entre Nini Ferreira e Fernando Lopes-Graça, duas personalidades decisivas na História mais recente da cidade.
Mais uma vez, não foi esquecida a interactividade com o público, que vai eleger os três melhores quadros.
PROGRAMA:
Dia 9 de Setembro, Sexta-feira
22H00 às 24H00 – Selecção 2010 – 10 das melhores estátuas vivas que se apresentaram na edição do ano passado, repetirão as suas performances entre a Capela de Santa Iria e a Praça da República
21H30 às 24H00 – Abertura da Exposição de Fotografia “Selecção 2010”, de José Matias, na Capela de Santa Iria
21H30 às 22H30 – Ópera no Coreto: “Música das Ruas e Casas de Ópera de Itália”, um concerto dirigido por Brian Mackay, onde se destacam as vozes da mezzo soprano Juliana Mauger e do tenor Frederico Almendra
00H00 às 2H00 – Animação de Esplanadas
Dia 10 de Setembro, Sábado
10H30 às 12H00 – História aos Quadradinhos – Mouchão Parque
15H00 às 24H00 – Exposição de Fotografia “Selecção 2010” – Capela de Santa Iria
16H30 às 19H15 e 22H30 às 00H30 – Festival/Concurso Estátuas Vivas
21H30 às 22H30 – Ópera no Coreto –“ Música dos Salões e das Casas de Ópera de Paris”, dirigido também por Brian Mackay, onde mais uma vez se destacam as vozes da mezzo soprano Juliana Mauger e do tenor Frederico Almendra
00H30 às 2H00 – Animação de esplanadas
Dia 11 de Setembro, Domingo
10H30 às 12H00 – História aos Quadradinhos – Mouchão Parque
15H00 às 19H00 – Exposição de Fotografia “Selecção 2010” – Capela de Santa Iria
16H30 às 19H15 – Festival/Concurso Estátuas Vivas
20H00 – Anúncio das Estátuas premiadas – Praça da República
RECORDAR OS MELHORES DE 2010
O II Festival de Estátuas Vivas de Tomar acrescenta mais um dia, em relação à edição de 2010. Será na sexta-feira à noite, dia 9 de Setembro, que as dez melhores estátuas do ano passado vão voltar às ruas do centro histórico, entre a Rua Marquês de Pombal e a Praça da República.
Luís de Camões, Fernando Pessoa, Marquês de Pombal e a Lavadeira são algumas das estátuas que se podem voltar a apreciar.
HISTÓRIA AOS QUADRADINHOS NUM LUGAR ENCANTADO
Este ano as crianças vão ter uma atenção especial e também a arte da quietude vai dedicar-se a elas. Doze jovens de Tomar vão encarnar figuras da banda desenhada, desde a Pocahontas ao Pinóquio, do Capuchinho Vermelho ao Robin dos Bosques, num lugar encantado. O Mouchão vai transformar-se num parque que conta as mais maravilhosas histórias e que vai levar-nos a sonhar, no sábado e no domingo de manhã, das 10.30 às 12 horas.
Esta primeira performance dos doze jovens tomarenses resulta do workshop já desenvolvido “Como Construir uma Estátua Viva.” António Santos, o conhecido e reconhecido Staticman, é o mais antigo cultor desta arte em Portugal e foi o formador destes jovens que revelam sérias competências para actividade tão exigente.
Na companhia do carrossel, do insuflável, das pinturas faciais, do Contador de Histórias e de muito mais animação vão proporcionar aos mais pequenos duas manhãs verdadeiramente encantadas.
ÓPERA NO CORETO
Melhorando substancialmente a proposta de ópera nas ruas de Tomar, iniciada na edição de 2010 do Festival de Estátuas Vivas, com o Concerto de Sons e 21 Silêncios, que trouxe à Praça da República a soprano Ana Paulo Russo, acompanhada por uma orquestra de 80 músicos e pelo tenor Frederico Almendra, este ano teremos a oportunidade de assistir a dois concertos, desta vez num local bem adequado: o Coreto, na Várzea Pequena.
Músicas das Ruas e das Casas de Ópera de Itália e Música dos Salões e das Casas de Ópera de Paris são as propostas do director artístico Brian Mackay, um músico irlandês com um currículo notável. A mezzo soprano Juliana Mauger e o tenor Frederico Almendra são vozes que se irão destacar no ambiente fascinante que o belíssimo jardim da Várzea Pequena vai acolher.
Um Coreto que se eleva pelo jogo de luzes e pelo requinte criado em palco, um momento luxuoso que se sente na música e nos tecidos de veludo vermelho que vestem o coreto, o som que se espalha de forma harmoniosa por todo o jardim, vão proporcionar mais uma experiência inesquecível. Podemos assistir aos dois concertos sentados na relva ou na cadeirinha que trouxermos, na sexta-feira, dia 9, e no sábado à noite, dia 10. Das 21h30 às 22h30. A não perder.
A PRIMAZIA À FOTOGRAFIA
Estátuas vivas parecem combinar na perfeição com outra arte, a da fotografia. Mantendo-se a exposição de rua, onde podemos ver in loco uma Tomar de outros tempos, confrontando ali mesmo as duas realidades e analisando a marca do tempo e do homem, a edição deste ano apresenta mais duas propostas.
Uma delas é a exposição de fotografia a decorrer de 9 a 11 de Setembro, na Capela de Santa Iria que vai retratar o I Festival pelo olhar do fotógrafo de Tomar, José Matias. Os melhores momentos, os melhores rostos, as melhores expressões, as melhores sensações vão poder ver-se nas suas fotografias.
Por outro lado, e para as dezenas de fotógrafos que acorreram a Tomar o ano passado, mas também para todos os outros que a estes se queiram juntar, a organização vai promover um concurso de fotografia. Do regulamento saber-se-á muito brevemente.
MUITA ANIMAÇÃO!
As montras vão voltar a vestir-se para o evento e a contribuírem para o ambiente de máquina do tempo que mais uma vez se pretende criar nestes três dias. As esplanadas terão música pela noite dentro, os cafés bebidas da época, artistas pintam a giz no chão das ruas do centro histórico, homens que saltam em andas acompanham-nos e divertem-nos no percurso. Haverá também mais e melhor transporte no acesso ao Convento de Cristo fazendo a ligação simples e confortável ao monumento.
ORGANIZAÇÃO E CONTACTOS:
O II Festival de Estátuas Vivas é organizado pelo projecto Máquina do Tempo, uma parceria entre o Agrupamento de Escolas D. Nuno Álvares Pereira, a Câmara Municipal de Tomar, o Convento de Cristo e o Instituto Politécnico de Tomar. Tem uma importante comparticipação do QREN, no âmbito da Rota dos Mosteiros Portugueses Património da Humanidade, sendo que este evento se apresenta como mais uma das diversas propostas culturais dos municípios de Tomar, Alcobaça, Batalha e Lisboa.
Gamado, aqui.