Archive for the ‘Mundo Rural’ Category

Hortas comunitárias (Torre de Moncorvo)

(imagem daqui)

Economia, produção local, consciencialização ambiental: uma excelente iniciativa da Câmara Municipal de Torre de Moncorvo.

“A medida vai beneficiar 150 famílias. As hortas serão criadas num terreno do município situado na Quinta da Fonte de Carvalho (…) “A cada munícipe interessado é atribuído gratuitamente um talhão de 30 a 50 metros quadrados onde pode dedicar-se à agricultura e cultivar verduras e legumes, árvores de fruto, plantas medicinais, aromáticas e condimentares”, explica o município.” (sacado daqui)

Mundo rural acorda (Serra da Lousã)

Serra da Lousã (imagem daqui)

São passos tímidos, mas por isso mesmo sustentáveis – e decisivos, a caminho da revitalização do mundo rural.
“A Fundação ADFP (Assistência, Desenvolvimento e Formação Profissional) prepara-se para se lançar em mais um grande projecto que pretende não só criar emprego para desempregados de longa duração e pessoas com deficiência, mas também promover o aproveitamento da Serra da Lousã, com o investimento em actividades de agropecuária.
A pastorícia é uma das grandes ambições da fundação mirandense e, a esta, junta-se ainda a criação de uma unidade de produção de mel, bem como a criação de porcos, javalis ou veados.” (sacado daqui)

Vinte anos LEADER – O que mudou no Mundo Rural?


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Até quando vai resistir o mundo rural?

Residimos ou resistimos?

As principais quebras demográficas da região sentem-se nas zonas rurais. “Haverá muitas zonas e localidades com a morte anunciada”, dizem ao JF. Ainda há tempo para salvamentos?

O tempo o dirá, mas já há geografias da Beira Interior na Beira Interior que se sentirão com a corda no pescoço.

O ritmo das quebras demográficas fazem-se sentir com particular incidência, e apenas com raras excepções, nas geografias mais distantes do eixo urbano que se estende pela A23, constituído pelas cidades de Castelo Branco, Fundão, Covilhã e Guarda.

As cidades e freguesias mais urbanas tendem a mostrar outra resiliência ao fenómeno do despovoamento e são, mais uma vez, as zonas de cariz mais rural a sentiram as mais violentas quebras populacionais.

Paulo Fernandes, vice-presidente da Câmara Municipal do Fundão, especialista em desenvolvimento local em áreas de baixa densidade, refere que “a primeira leitura a fazer é a regional. Toda esta região do Centro Interior está numa perda muito agravada de população, com um envelhecimento galopante e com indicadores altamente preocupantes.

E esta é uma questão regional, por muito que às vezes estejamos aqui a fazer leituras de flutuações entre municípios. A região está num estado de desertificação que mesmo aquelas flutuações existentes dentro dela, das áreas rurais para o arco urbano da A23, começam a dar sintomas de grande fadiga”. Um fenómeno que deve preocupar “ todos”, pois “a situação é muito alarmante em termos de perda de densidades”.

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O mundo rural cura os males da cidade (Minho)

Ponte de Lima (imagem daqui

“Deu-se o caso de um primo afastado, de Lisboa, cujo pai, alto funcionário da administração do Estado, o enviou para as margens do Cávado com o fito de se tratar de uma grave melancolia. Ao fim de algumas semanas, o arroz de pato da Tia Henriqueta fez milagres, na companhia de outros medicamentos naturais. O primo, cujo nome agora me escapa, mas que uns anos depois casou com a filha de uma marquesa espanhola, muito redonda e avessa ao pó em cima dos móveis, engordou durante dois meses e regressou de comboio a Lisboa, onde o Cávado, a Serra de Arga, os freixos de Ponte de Lima e o mexilhão de Vila Praia d’Âncora foram declarados nomes sagrados e parte da farmacopeia da família.” (sacado daqui)

>Universidade procura o melhor de Portugal (Querença)

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Querença (imagem daqui)

E se as universidades criassem projectos que levassem estudantes finalistas a aplicar no terreno e na prática os seus conhecimentos, com o objectivo de ajudar a revitalizar o mundo rural português?
Numa altura em que tanto se fala de aumentar a cooperação entre o mundo académico e o mundo empresarial, eis que surge um projecto a ligar o mundo académico e o mundo rural. E não se trata das academias por natureza orientadas para o mundo rural, mas de um projecto novo e que vem reforçar aquilo que já sabemos aqui nesta casa: Portugal está a redescobrir o seu interior e o seu potencial.

“Um grupo de nove finalistas universitários seleccionados pela Universidade do Algarve apresentou-se ontem na aldeia de Querença, concelho de Loulé. Aqui vão viver e trabalhar nos próximos nove meses, cada um com a sua missão. O objectivo global é dar nova vida a uma terra que está a definhar.” (sacado aqui)

>Feira de Caça, Pesca e do Mundo Rural em Tavira

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A Biblioteca Municipal Álvaro de Campos foi o local escolhido para a conferência de imprensa de apresentação da 16.ª Feira de Caça, Pesca e do Mundo Rural do Algarve, certame que se realizará nos dias 8, 9 e 10 de Julho, no Parque de Feiras e Exposições de Tavira – em mais uma iniciativa promocional das actividades: cinegética, piscatória, dos produtos da terra, da gastronomia regional e da economia em geral, de entre muitas outras.

A organização do certame é, como habitualmente, da Federação de Caçadores do Algarve, que este ano conta com alto patrocínio da Câmara Municipal de Tavira e, nesse sentido, a conferência de imprensa de apresentação, quinta feira dia 30, pelas 17:30 horas, vai contar com a presença do presidente da Câmara Municipal de Tavira, Jorge Botelho.

À autarquia da Tavira, juntam-se outros apoios essenciais, designadamente algumas autarquias da região, o Ministério da Agricultura do Desenvolvimento Rural e das Pescas, o Turismo do Algarve, o Governo Civil do Distrito de Faro e a Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Algarve, entre outras entidades e empresas.

>Feira Rural no Cartaxo

>A Feira Rural do Município do Cartaxo é uma iniciativa inovadora que pretende contribuir para a promoção dos valores associados à genuidade dos produtos locais e à alimentação saudável .

A FEIRA RURAL VOLTARÁ AO CENTRO DA CIDADE NO PRÓXIMO DIA 26 DE JUNHO, DAS 09H00 ÀS 14H00.

População e visitantes poderão encontrar aqui uma grande diversidade de alimentos, provenientes da agricultura e da cozinha tradicionais, que poderão ser adquiridos a um preço justo. Hortaliças, frutas, queijos, enchidos, pão, vinho, doçaria ou flores são alguns dos produtos que podem ser encontrados neste espaço, que será também dinamizado, regularmente, com iniciativas de animação cultural e acções de sensibilização.

Provas de descoberta de sabores e aromas, sessões sobre confecção de alimentos, leitura de contos infantis sobre alimentos, nutrição ou ambiente e campanhas de prevenção e rastreio são alguns exemplos de actividades que a Câmara, responsável pela organização do evento, em parceria com a Confederação Nacional de Jovens Agricultores e de Desenvolvimento Rural, pretende desenvolver no espaço desta feira.


A feira tem a particularidade de contribuir também para reforçar o apoio social prestado aos seniores do concelho, que podem usufruir de vantagens especiais junto dos produtores. Mediante o levantamento de “cheques rurais”, junto da Câmara e Juntas de Freguesia, os seniores, portadores do Cartão Sénior Municipal, têm acesso, gratuitamente, a frutas e legumes frescos.

Os produtores e comerciantes interessados em participar nesta feira não necessitam de despender qualquer valor pecuniário à Câmara Municipal, bastando apenas uma inscrição prévia junto dos serviços da autarquia.

Incentivar o emprego e a ocupação das populações rurais, promover e divulgar os produtos rurais, fortalecer os laços entre a comunidade, criar uma agricultura local sustentável e melhorar os hábitos alimentares, possibilitando o consumo de alimentos frescos, com qualidade e produzidos localmente, são os principais objectivos que a autarquia pretende alcançar com a realização regular desta Feira Rural.

Gamado, aqui.

>Palitos prontos para voltar ao activo (Lorvão)

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imagem daqui

“Na capital nacional do esgaravatador já não há fábricas que o produzam. A globalização ditou que a especialidade é o embalamento. (…) Agora chegam caixas de Espanha ou da China com os palitos já prontos.(…) “Tínhamos uma fábrica onde trabalhavam mais de 20 funcionários e abastecíamos todo o país”, recorda. Essa unidade fechou há cinco anos, porque ficava mais barato importar a matéria-prima já pronta e o empresário decidiu construir um novo armazém para se dedicar apenas ao embalamento.
(…)
Mas há um prenúncio de morte ao monopólio do empacotamento. Os custos de importação estão cada vez mais altos e, com a crise, Óscar Simões já antecipa o regresso à laboração: “Guardei as máquinas da fábrica antiga, só preciso de as ligar“. (daqui)

Talvez o país se tenha silenciosamente preparado para o caso de o jogo da globalização não lhe correr bem. É todo o Mundo Rural que está guardado no armazém, caladinho; só precisa de ser ligado.

>Feira de Caça, Pesca e do Mundo Rural muda-se para Tavira

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As razões da mudança da Feira de Caça, Pesca e do Mundo Rural para Tavira este ano, prendem-se apenas com o facto da Câmara de Faro não ter disponibilidade financeira para assegurar a continuação do patrocínio, nem pagar o que está em atraso, embora o actual presidente, Macário Correia, esteja a dar sinais de que pretende regularizar a situação, tendo pago recentemente dez mil euros da dívida acumulada desde a gestão de José Vitorino e José Apolinário – dívidas assumidas por ambos, mas que por não terem sido levadas às respectivas sessões de Câmara, agora são bem mais difíceis de regularizar.

A situação deficitária tornou-se de tal forma incomportável que, apesar do pagamento recente da autarquia farense à Federação de Caçadores do Algarve, a Câmara de Loulé decidiu que só continuaria a apoiar o certame se a Câmara de Faro cumprisse a sua quota-parte, o que, ao revelar-se impossível, inviabilizava a parceria institucionalmente estabelecida para a gestão do Parque das Cidades, uma vez que, neste caso, praticamente só a Câmara de Loulé contribuiu financeira e logisticamente para a realização do certame no local durante os últimos cinco anos.

Resta acrescentar que, segundo o Presidente da Federação de Caçadores do Algarve, Vitor Palmilha, “a dívida da Câmara de Faro à organização da Feira de Caça e Pesca do Algarve está actualmente em 97.000 euros”.

Este ano, será nos dias 8, 9 e 10 de julho de 2011 que a 16ª edição da Feira de Caça, Pesca e do Mundo Rural – Algarve, abrirá as suas portas, num novo espaço – o Parque de Feiras e Exposições de Tavira, contando para o efeito com o patrocínio da Câmara Municipal de Tavira, que segundo Vitor Palmilha, “dá pouco dinheiro, mas disponibiliza infraestruturas” adequadas à realização do certame com bastantes condições, conferindo grande dignidade ao evento.

Gamado aqui