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Os partidos políticos com assento parlamentar decidiram por unanimidade aproveitar o espaço de relva frontal à assembleia da república para fazer uma horta partidária.
O entendimento em relação à divisão de parcelas para cultivo não foi consensual visto que o PS propôs uma permuta com o PCP no sentido de ser o PCP a cultivar as parcelas correspondentes aos dois partidos, que assim seria a parcela maioritária, dividindo depois os produtos agrícolas cultivados proporcionalmente.
Jerónimo de Sousa acusou o PS de tentar subjugar o PCP obrigando-o a dar a mão-de-obra ao passo que o PS se comportaria como um qualquer proprietário monárquico de direita (se é que isso é possível). O CDS-PP tentou uma abordagem de cultivo conjunto com o PSD mas Passos Coelho afirmou ser ainda cedo para tirar conclusões, ficando a aguardar pela decisão de Cavaco Silva sobre se vai participar no cultivo da parcela laranja com produtos tipicamente algarvios ou outros que sejam bons para fazer bolo-rei.
Apesar de tudo foi lavrada uma acta com as decisões finais. Paulo Portas ficou responsável pela floricultura, à excepção dos cravos e rosas. Passo Coelho ficou como guardião das laranjeiras tentando garantir que não apodrecem. Jerónimo de Sousa ficou incumbido de ceifar todo o pasto das várias parcelas. Heloísa Apolónia assume a função de fiscalizar se todos os produtos cultivados respeitam as questões ambientais e os processos de agricultura biológica e Francisco Louça deu já entrada de uma candidatura a fundos comunitários para a plantação de cânhamo. Sóctrates foi pedir ajuda à FAO.